segunda-feira, 10 de novembro de 2008

falta 1 HOMEM; 1 DIAGNÓSTICO; e sobra fel.

quando lemos as observações pessoais de nosso mestre de macro, tanto quanto os subsídios que peneira e pinça, com rigor, de sérios e comprovadamente qualificados articulistas do panorama econômico-financeiro mundial, abrem-se, como sempre, mais horizontes para a gente avaliar o quadro atual do desenrolar da atual endemia, pois pelo menos isso - que se trata de uma endemia e não de uma gripe - já está aceito; pois ninguém mais nega, em nenhum nicho de atividade e vida econômica; científica; analítica; ou intelectual; nem mesmo a até a pouco renitente qualificada turma da equipe do nosso em quase tudo ilustrado presidente; o carater endêmico do contágio.

infelizmente, até agora, não foi feito - e já demora muito - um DIAGNÓSTICO EXATO do "tamanho inteirinho do buraco" (ou rombo, tanto faz) e da ORIGEM da doença desta mega crise - mormente no nicho mais infectante dos Derivativos - e isto, a meu ver, nem seria impossivel de qualificar e quantificar e nem siquer pode ser tão dificil e demorado assim; pois afinal está tudo contabilizado e é só procurar-se que se acha; acha sim; sendo que êste é - òbvia, cristalina e clàssicamente - o caminho, único, para MEDICAÇÕES adequadas de qualquer mal, como o famacêutico prático ali da esquina sabe.

acho estranho que as autoridades monetárias dos EUA; onde os estôuros de tudo quanto é ex-bôlha começou (pedras cantadas de a muito que só não as viu quem não quiz ou quem fingiu, tipo Sir Alan por suas razões 'pragmáticas' e Mr. Bush pelos seus niveis culturais sobejamente conhecidos; com os quais já demarcou seu espaço no anedotário da História); ainda não tenham vindo a público; ou, melhor dizendo; a quem vai pagar a conta final do prejú... e isso a nivel mundial, para mostrar, com exatidão, o mapa do estrago.

ora, isto sim, seria um ponto de partida; aliás o único, razoavel e lógico; por se tratar de algo mensuravel e paupavel, para se traçar a engenharia indispensavel, dos equacionamentos das soluções viaveis - a todos os niveis e em todos os setores de atividades - principalmente mas não sòmente nas econômicas e quando nestas; passando, claro, obrigatòriamente, pela tal Reformulação das regras do Sistema Financeiro gringo e Internacional, princípios que foram anunciados como essenciais e que já vão ficando prá lá...

se, pelo que me consta, não se dá mais urgência e já nem preferência, em estabelecer prioritàriamente isso - com exatidão e principalmente com transparência - ainda acho dificil, por mais que a gente e todo mundo tente, qualificar e quantificar, a nivel macro, siquer o que 'já está' - realmente - acontecendo; e, o que estamos assistindo, pode ser, a meu ver, o velho princípio prático de que "em terra de murici, cada um cuide de si", resposta automàtica da economia, pessoal e mundial, quando sem uma bússola.

penso que, pela tendência natural do clássico Efeito Dominó, a não ser organizada e planificada esta bagunça - ainda, até agora, inacreditavelmente, sendo levada de barriga, na base dos remendos e curativos hospitalares, purgaremos, infelizmente, por muito mais tempo que pensam - os mais bem intencionados e sempre esperançosos otimistas - os efeitos paulatinos e inexoraveis desta doença generalizada; com vagar ou em eventuais pauladas.

e, esperando, como esperamos todo - aí sim otimìsticamente - que o mal geral atual seja, como deve ser, 'tratavel' (e que doa mais o tratamento a quem foi hospedeiro e vetor do escabroso processo infeccioso) e também 'curavel', há que se concluir logo - o seu indispensavel diagnóstico - com a mesma precisão com que se deve, a seguir, medicá-lo; como se organiza o tratamento de qualquer doença; mesmo um cancer; quando ainda curavel; antes que a enfermidade atual se torne uma espécie de aids econômica.

como disse outro dia aqui no blog, falta ao mundo hoje uma ideia ou uma liderança que passe as mãos nas rédeas desta festiva carroça financeira global sem rumo e sem regras, tracionada que é pelos ridículos muares gananciosos de sempre - e dê, com vara e chicote, um repasse geral no jeito canhestro dêles trotarem e troçarem - traçando um novo rumo, mais sério, mais confiavel e consistente, para a vida das pessoas; das famílias e da economia em geral; tanta coisa sagrada nas mãos de moleques... quem sabe surja alguém, um Obama?

(ou um outro Bush?... ôps, esta escapou, desculpem).

um ideário amplo para a raça, extrapolando as questões aqui enfocadas e abrangendo outras coisas não menos importantes - como, a exemplo, as questões ambientais básicas - que nos beneficie e tranquilize a todos que trabalhamos, cada um às suas maneiras, por todos os cantos dêste mundão velho sem porteiras, onde existem no mando tantos asnos que dizem e fazem tantas asneiras e onde se cometem e se escrevem tantas besteiras.... como estas aqui talvez, sei lá, tanto faz, não penso de a muito em causa própria e sim apenas no presente e porvir já garantido da família, com muito sacrifício, trabalho, suor e muita seriedade; e é claro, no futuro do neto.

MARKET:

agora um pouquinho de mel (não para o urso): estão vindo hoje boas notícias de negócios da china, digo, da Economia na China, onde a turma que manda em tudo, mandou injetar grana em setores que gerem muito emprêgo e bem rapidinho, tipo a construção civil (êpa); daí que a bolsa chinesa adorou saber e subiu 7,1%, noite aqui, dia lá.

sôbre futuro, os ordinários futuros do market hoje estão bonitinhos.

BOA SORTE A TODOS.

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