Pegando o gancho do post abaixo e considerando hipotèticamente que a jogatina das opções representa a ampla sala dos caça-niqueis, chamariz (nome expressivo que rima com outro, também sempre existente, enfeitando os salões de jogos ao lado do álcool e outros componentes liberadores da adrenalina) de grande participação popular no cassino bursatil; há que se parar um pouquinho para pensar; pois estas frases, ouvidas aqui e ali, talvez com menos elegância, no market, não estariam também apontando intrìnsecamente para a sempre discutivel e também sempre negada; muitas vêzes enterrada e outras tantas reanimada Teoria da Conspiração?
Ora, e agora já a grosso modo, reza tal teoria, que existem duas categorias de players no mercado acionário (o que cabe também em outros nichos do MF); e tais dois tipos de jogadores são, òbviamente, opositores na grande mesa das Bolsas e são, no popular, denominados Tubas e Sardas [desnecessário esclarecer, mas já esclarecendo que os primeiros são os Grandes Brancos; os predadores maiores no pico desta currutela da pirâmide de Malthus, representando uma minoria numérica quantitativa a nivel de indivíduos - mas, porém, senão que - qualitativamente, muito mai$ podero$a e sempre faminta; gananciosa e insaciavel; enquanto que os indivíduos do segundo grupo, o das sardinhas; é aquele que sempre anda em bandos, aos milhares, ajuntando-se e até acotovelando-se (se se pode dizer que um lindo peixinho tem cotovelos) em cardumes, assim solertemente festivos e faceis, facílimos, de serem predados].
Até aí nada, nadinha; apenas folclore.
Entretanto, a se pensar, novamente - já que o vulgo diz e repete tanto essa estorinha - que a mesma possa ter uma remota chance de aguma credibilidade - e já se abrindo laboratorialmente uma premissa instigante - consideremos a hipótese, apenas para um exercício dialético, de que haja realmente esta bipolaridade no market bursatil e, por ora, vamos observar tal ângulo apenas neste nicho (outra palavrinha danada o tal de nicho) do MF:
Ora, supondo ser verdade que o Grande Branco caça quase sempre solitàriamente e até prefere presas maiores; vamos abandonar, por ora, a ideia de que seja êle o perigoso predador no grande aquário; substituindo-o por outro mais capcioso e grupal.
E quanto às sardinhas... continuarão, nesta fase experimentsl, sendo apenas elas mesmas: pequeninas; inocentes; puras; belas e faceiras; apetitosas até e sempre enturmadas; sardinhas apenas, pelo menos por ora.
Agora, num acelerador, vamos substituir, nêste experimento, os Tubas por Golfinhos; êstes adoraveis sêres, mamíferos como nós; e aos olhos românticos de admiradores da natureza e de turistas marítimos em geral, tão sòmente alegres brincalhões, via de regra andando em grandes grupos e jocosamente saindo do mar em belíssimos vôos evolutivos; simplesmente puros e encantadores. Uma gracinha, sem dúvida.
Agora vamos substituir os turistas pelas sardinhas... e...o cenário já é outro; no quadro agora golfinhos e sardas, todo mundo dentro d´água e deixa de lado qualquer possibilidade de romantismo; encanto ou graça: há uma chacina sem tréguas, com o simpático porém impiedoso predador, hábilmente trocando suas mensagens codificadas para cercar o cardume a fim de (após inertes e cansadas as sardinhas) irem entrando na roda, de um a um e pouco a pouco; dizimando os pequeninos e indefesos peixinhos.
Assim, trocados os Tubarões por Golfinhos, a hipótese ganha alguma fôrça e até se candidata a obter traços de veracidade; donde talvez dê para perguntar ao visitante leitor, se, nesta altura dêste ensaio, êle quer participar dialèticamente e se já se identifica com algum dos personagens citados: turista?...tubarão...golfinho?...sarda?
Não se acanhe; eis que devo confessar, por mim, apesar dos muitos e muitos anos que observo de perto o CP e de longe o LPAPDV do mercado acionário: me sinto mais sarda.
A continuar tal exercício laboratorial, gostaria, eventualmente, de saber quais as derivativas, aos seus olhos, leitor; para, dentro de todo êste empirismo, estabelecermos categorias outras, tipo assim: voltando o tuba à proveta, fazermos ensaios, não mais de tubas contra sardas (muito menos dos tais grotescos 'dois exércitos', azul e vermelho, figura que não pegou, ainda bem, eis que viviam trocando de fardas) e sim de tubas contra tubas; a exemplo do que ocorre de forma quase singela, como se algo natural, atualmente nos States; FED e Tezouro tendo que engolir guela abaixo Fannye e Freedye; e Bancão tranquilo comendo Banquinho burro.
Por enquanto não vamos nem tocar no assunto dos tais 500 tri (pensava que seriam 'apenas' uns duzentos) lhões de dólares à deriva nos milhões de simples e suaves, por ora não suaveis, complexos operacionais táticos do esquema de zaga olímpica do MFI.
Ou, a quem mais agrade o varejinho e não o atacadão (nem os atacantes), observar com curiosidade científica e sabedoria no mínimo popular, as surdas esparrelinhas entre ingênuos patinhos insipientes, engolfados por idem insignificantes scalpers maliciosos de pôços e chás de cadeiras de saletas de corretoras; e até mesmo, sempre subreptìciamente, ou pusilânimemente (tanto faz) às sombras de chamativos nicks forenses.
E daí?... alguns, dando de ombros, podem até dizer: "isto é apenas a lei da sobrevivência dos mais fortes"... e outros mais na razante, perguntarão: "e daí, vai cair ou vai subir?".
Acontece que não tenho bola de cristal e apenas sei, como todo mundo sabe, que o GA$ do repique é papel impresso para comprar papel cadente e que of course e evidentemente não escrevo para golfinhos e talvez até volte com uma TC-2.
BOA $ORTE A TODOS E CANJINHA A PARTIR DE SEGUNDA (e a quem engatou de primeira, uma feliz participação no $amba do crioulo doido e apenas algum cuidado com o câmbio na ré).
aguia.
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Há 3 anos
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