segunda-feira, 15 de setembro de 2008

pra tudo se acabar na sexta feira... outra reprise.

Em coment, ou Post, do final da semana passada, aqui ou no Blog do Fact, disse sôbre uma reprise de um certo comportamento eventual vicioso do market, em épocas pós vencimentos de CP e pré tsunâmicas de LAPDV; e, curiosamente - e é claro, apenas coincidentemente - repete-se, hoje, como no último vencimento, a já síndrômica segunda-feira after, após 3 alegres e festivos dias up de final de semana, onde, no final desta sexta-feira, a exemplo da outra, quem estava chorando e amargando perdas, se não se acautelou, perdeu oportunidade excelente para cair fora.

E um Banco quebrou?

"Ainda bem que não foi meu dominó"... teria dito inocentemente alguma criança.

Duas pedras cantadas?... nada disso: não creio na repetibilidade clônica de ações do passado e tão sòmente acompanho panorâmicamente, a nivel laboratorial permanente, como estudo e observação, o MFI e o MF tupiniquim; olhando os quadros presentes e de CP, course; mas, também o passado, o mais longe possivel, retrospectivamente, em charts históricos que a mim apenas servem como instrumentos de reflexão para tentar um aprimoramento de feeling; eis que não creio em previsões e muito menos quando de irresponsaveis bolas de cristal; mas, creio, òbviamente, na possibilidade de se afiar a sensibilidade, coisa absolutamente humana chamada pressentimento... ora, quem nunca sentiu, um pequeno ardor na face, em algum momento da infância, quando antevendo algum tipo promissor de olhar diferente de uma pequenina donzela bela; ou... on the other hand, criança ou adulto, ao pressentir iminente possivel perigo, o famoso FRIO NA ESPINHA???

Sei que escrever isto depois de um dia negro fica muito, muiiito facil; entretanto, a quem leu o que escrevi hoje de manhã, se pacientemente reler aquilo ali, no referente aos Bancos, poderá parecer apenas positivamente instigante, sugerindo pelo menos o pensar, a respeito do real significado e consequências lógicas do que está acontecendo no MFI - e por gravidade (e de forma eventualmente até gravíssima, apesar das tais arrogantes 'blindagens') poderá acontecer em mercadinhos inexpressivos como o nosso, mesmo como simples vítima dominó, no grandioso cenário macro-econômico e financeiro mundial. Vamos então nos acautelar, repito, apesar das tais blindagens.

E a propósito da virótica Bôlha das Casas gringas, vou apensar aqui, para registro, um dramático relato feito por uma certa Dra. Mara Lúcia, Psicóloga Brasileira, casada com um Cientista-Geólogo Turco, radicada ela a cêrca de 10 anos nos EUA para especializações acadêmicas em sua área; contando do atual panorama físico das casas e do sentimental de seus mutuários; falando, subjetivamente e com emoção mal disfarçada, do lado também humano de famílias revoltadas e desesperadas, do que há de triste e sombrio atraz dos frios números que a gente vê por aí:

"Sobre a bolha e a realidade do housing market. Pessoas acreditavam que os Bancos, depois de todo esse bafafá, iriam aprender e comecar a agir mais sèriamente quando offering a loan; sendo mais sérios e requerendo mais documentações dos solicitadores. Até agora continua facil para conseguir o empréstimo. Não pedem cópias para provar a renda anual e current investiments. É por isso que a corda esta sempre sendo roida, pois êles nao aprendem nem com o erro dos outros.
Além disso, sobre as casas abandonadas ou casas, acresce que os donos não mais pagam a dívida mensal para os bancos (morgage). Os lenders (Bancos), tão ocupados com tudo mais, nao têm 'tempo' para acompanhar e fechar (bankrupt) as casas que não estão sendo pagas. O resultado é que casas ficam sendo ocupadas pelas famílias que devem aos Bancos, agora por mais de um ano; e quando os Bancos reportam bankrupt dessas casas e tomam a propriedade das mesmas, está tudo destruido, às vêzes até paredes são retiradas das tais casas, e a condição das propriedades é simplesment terrivel."

Não dá para pensar?

BOA SORTE A TODOS... E MUITA CANJINHA.

Um comentário:

Bob disse...

Como disse o guru do Lulla, Mantega,
"em outros tempos estaríamos de quatro". Argh que nível.