Se é que o índice global do aço divulgado semanalmente pela Cruspi, que deve misturar alhos com bugalhos na sua construção, reflete a realidade mundial do setor, essa matéria-prima foi a última das big caps a sentir o golpe da crise nos mercados.
Desde meados de 2002 até o pico registrado na 1ª semana de agosto de 2008, esse índice subiu cerca de 235%. Desde então caiu aproximadamente 15%, restando ainda um acréscimo de 190% desde 2002. É verdade que as usinas tiveram que absorver os sucessivos aumentos nos custos de produção devido aos aumentos nos preços do minério de ferro e/ou sucata.
Nem se passou 1 1/2 mês do pico do índice da Cruspi e já leio as seguintes manchetes da Steel Business Briefing (assinatura gratuita):
Usinas ucranianas lutam contra crise do aço
Governo e produtores ucranianos promovem uma série de reuniões sobre o que (sic) para discutir o que chamam de “a maior crise na metalurgia desde 1998”. Dos 36 alto-fornos no país, 19 foram desativados para manutenção não planejada ou colocados em descanço. As informações foram fornecidas à Steel Business Briefing por Sergey Grishchenko, ministro da indústria na Ucrânia.
“Os produtores de aço enfrentam dificuldades financeiras porque não tem encomendas de exportação”, afirma o ministro. Como as usinas ucranianas trabalham principalmente para exportar (o montante chega a 75% da produção), a falta de demanda do mercado externo representa um problema sério. Outra fonte no país confirmou à SBB que houveram cortes nos salários em algumas usinas.
Se algum leitor do TiD (Trading in Blog) quiser comentar a respeito desse mercado, que por tabela interessa aos acionistas da Vale, eu disponibilizarei com prazer o espaço.
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Há 3 anos
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