quarta-feira, 8 de outubro de 2008

aproveitem o refrêsco

como está pintando uma parada, ao lado de uma vendinha da beira da ribanceira, para reparos no trem descarrilhado, observem com cuidado o refrêsco dado e até mesmo se não tem nenhuma armadilha dentro do boteco; além de olhar o tamanho das janelas, qual a maior.

paciência, nestas horas, é o melhor indicador técnico e a melhor ferramenta analítica; necessários para aquilatar os prós, mas, com bastante moderação; nada de friniquito nem de euforia...é torcer pelo repique e se for mesmo, já vá mirando o alvo, a porta de saida.

após a emoção da aparente reconciliação, desmanchar; se não numa boa, but numa melhor; o apaixonante noivado, tão demorado, pela indecisão dos contra... e partir para um relacionamento bem mais sério, 'sem risco' de arrependimento, tipo aliança de ouro na mão...

pense com calma e aja com coragem: a partir de agora, tampão nos ouvidos, algumas feridas ainda expostas, você e apenas você decide, de boa, a sua

BOA SORTE.

8 comentários:

Anônimo disse...

Caros,
Estou tornando-me assíduo da leitura desses posts de vcs, que uso para aprimorar/confirmar algumas profundas teorias econômicas e psicológicas, que nesse cenário tem se intensificado no debate entre meus neurônios. Além de necessários para saúde do meu fluxo de caixa pessoal (em carteira 1.6k de valek34/R$3,5K) entre outras, me retorna como agradáveis tais pensamentos e teorias financeiras, tal como um hobby interno. Uma analogia para expor a última:
Uma delas me resulta num estado confiante para o curto prazo, onde me surge que, tal como um alpinista, de digamos o Everest, ele tem uma capacidade X de velocidade para atingir o Cume, tendo planejado de acordo com o histórico dessa aventura nesta situação, como tbm de sua capacidade física e mental.
Ao analisar o seu histórico particular de aventuras similares à esta, em proporções menores ao Everest, este passa a encarar o desafio novo de conquista como o próximo.
Então durante sua nova aventura máxima, em certa altura passa a acreditar que pode andar mais rápido do que planejou, pq as condições física-climática estava apontando para tal oportunidade.
Diante disso resolve apurar sua conquista, escala mais horas que o planejado, avançando proporcionalmente. Na etapa seguinte segue o mesmo. Porém ao final percebe ter usado mais suprimentos que o previsto (O2 e ATPs). Percebe então ter que repousar a mais, na mesma proporção do falso avanço rápido, afim de se estabilizar e prosseguir. Este então percebe que sua aceleração extra-planejamento lhe custou certo descompasso final. Melhor seria seguindo os passos inicialmente planejados.
Porem o avanço conquistado não será perdido. Após recuperada as forças, ele seguira de qual altura acampou, seguindo para o próximo acampamento em que o ritmo de avanço que ele seguir, irá determinar a altura e o tempo do próximo repouso. Assim ele seguirá até o seu objetivo final, e aprenderá que não foi experto ao acelerar o seu ritmo.
A dúvida que me resta, qual seria a bitola deste certo descompasso que agora só pode ser evitado numa próxima, e nesta solucionada. Quem sabe um sono bem dormido não recupere nosso alpinista a ponto de reduzir o descompasso e assim tendo aprendido a não mais acelerar tanto?
Para o medio prazo, o avanço deve seguir de onde paramos.
Abraços.

Fact Finder disse...

Aggressive buyers stepping in. E volatilidade em um processo de rollover.
Risco de curto prazo diminuindo sensivelmente. :)

Anônimo disse...

Jah li este artigo duas vezes e creio que vou ler mais uma.
Eu vinha adiando a muitos dias a vontade de realizar finalmente o prejuizo para dormir em paz.
Fazem varios dias que nao consigo pregar os olhos direito e decido ter coragem de sair no dia seguinte.
Embora sempre atrapalhado depois com aquela esperança de uma reviravolta milagrosa e a coragem acaba.
A mesma coragem para admitir a perda que o KB falou nos postulados dele e que agora eu vejo que não consegui ter quando fui reler o seu artigo.
Agora que fechou a Bolsa acho que perdi uma boa oportunidade de zerar porque comparado com o de ontem que foi um dia salvo pelos circuit breikes o pregao de hoje foi mesmo um grande refresco.
Por varias vezes que subia cheguei a ligar para a minha corretora mas ainda sobrou a ilusao e faltou a coragem.
Faz tempo que me sinto um pato e ainda mais na semana passada quando pensava em sair perdendo e tinha analista e comentarista falando que estava tudo muito barato e atraente e que ninguem deveria vender.
E meu corretor tambem.
E eu acreditei e esperei.
Talvez tenha sido ateh bem feito para a gente nao acreditar mais no que dizem pessoas desconhecidas porque se tivesse apostado tudo como fui tentado eu hoje nao teria mais nada.
Ainda bem que minha mulher me segurou porque o avo dela sempre disse que nao se deve apostar mais de dez por cento do que a gente tem em nada.
Valeu porque agora jah sei o que vou fazer finalmente.
Obrigado.
Marcelo.

aguia disse...

OK fellows... então boa sorte e bastante canjinha de galinha e juizo; não esqueça o O2 extra meu caro Fernando - sem fantasias nem sonhos de repeteco do picão - pois que a big festa do everest de 74 já está pela metade, por ora... e daqui pra frente, depois desta avalanche em linha quase reta; só solavancos.

FACT: leia uma forma de enriquecer ali no final...

e quanto ao que disse o avô da espôsa do Marcelo, meus parabéns ao casal: arriscaram, certamente no fim da festa, mas mesmo que iludidos, arriscaram dentro de uma lei não escrita... ainda vou sugerir ao KB que acrescente, aos postulados que postou, mais dois itens:

1. quanto ao target.
2. quanto a jamais colocar-se mais que 10% do patrimônio em mercado de alto risco.

tal como o instavel e eventualmente (é... é só dar vento forte) 'volatil' (lembra os tais PAPEIS 'voando' das janelas de WS em 1.929) mercado bursatil.

a tal "volatilidade" agora tá na moda... assisti hoje a um Presidente de um banco oficial de Pindô, dizendo, entre outras obviedades, que não tem bola de cristal (quá), mas - e aí assumiu uma postura mais grave - que a hora agora não é de vender, nem de comprar nada e que o que êle sabe mesmo e pode afirmar com exatidão, é que está havendo esta "volatilidade" aí... (pensei que era uma ironia, tipo assim para descontrair e tal... mas não era: o cara falou de cara fechada, em pé, ma maior pôse, como se tivesse botado idem o tal ôvo de Colombo).

FACT: quando vc vai consertar o restaurador???... OLHA AS 15 PILAS.
( )s.

KB disse...

aguia

Escrito às 08:37. Parabéns pela coragem de ter escrito isso.
E deu tempo.

KB disse...

aguia:

"ainda vou sugerir ao KB que acrescente, aos postulados que postou, mais dois itens:

1. quanto ao target.
2. quanto a jamais colocar-se mais que 10% do patrimônio em mercado de alto risco."

o item 2 não vai dar. [
bote no teu receituário, pois quem me conhece sabe que quando eu entro, eu entro com 100% :)

mas bote no seu e publique, pois não recomendo a ninguém essa postura, embora eu vá continuar adotando-a como tenho feito nos últimos 15 anos :)

aguia disse...

Veneravel Mestre KB:

about:

os 10%...
sabe muito bem que escrevo para os patinhos incipientes, tão incipientes quanto êste velho pássaro embora não mais um total insipiente e até mesmo um pouquinho experiente, mesmo que não consiga milagres como santo de casa de ferreiro.

...e para sardas, 10% já é até D +...

o target:
acho indispensavel, tipo uma bóia blindada ('blindada' tá, ou tava, na moda oficial, né uái) em mar repleto de Grandes Brancos, cada um deles com um puta computador de última geração, com todos os dados sôbre apenas TUDO, apontado para quem?... daí que o pato tem que saber, 'exatamente', QUANTO está querendo lucrar e - on the other hand - disposto a perder... pelo menos isso.
e ao chegar a sua flexa no alvo - 'pré-estabelecido' - realizar o lucro, pondo no bolso, ou, se despedir do prejú, deixando-o na Bolsa (e prêços mérdios, neim pensá); até começar a acertar o alvo mais importante e mais dificil ainda... que é a 'hora' de entrar.

e,
finalmente,
about:
o seu... "quando eu entro, eu entro com 100%"

com todo o respeito é uma meia verdade, pois faltaram 3 pontinhos no final e assim não gostei nadinha que não tenha terminado a frase, monumental e já antológica!!!
como economizou teclado, vou, data venia; relembrá-la, de cabo a rabo; de tão inesquecivel; impagavel e paquidérmica que ela é:

"QUANDO EU ENTRO, EU ENTRO COM 100% E IGUAL A UM ELEFANTE EM UMA LOJA DE CRISTAIS"

agora sim, retrata TÔDA a verdade... rsrsrs... BRAÇÃO!!!

aguia disse...

PS (nú Poste Scriptu):

digo 'incipiente', no meu caso, é porque só estou a um pouquinho + de quarenta aninhos, sempre encantado e evidentemente já ferrado com marca, entre surfando e observando estas inebriantes praias - entre marés mansas e tsús - sempre de olhos (os 3) nos G.B.

( )s.