Entre os dias 28/10 e 04/11 o Ibovespa reagiu a partir dos 29,5 K, mínima no ano, em 6 pregões com volumes muito robustos, tendo sido registrado um forte DCA no 1° dia da reação.
Uma vez esgotada a reação nos 41 K, máxima intradia em 04/11, se seguiu uma correção com baixo volume, exceto no dia 12/11 quando foi registrado um respeitável DCB, cuja máxima intradia foi em 37,3 K (marque esse número).
Em geral se na 1ª perna de uma reação, o mercado sobe com muito volume como foi o caso, essa fase de alta somente se esgota caso: (a) haja uma nova visita ao pico anterior com menor volume; (b) mercado permanece sem tendência durante muito tempo até que as compras realizadas durante a reação se redistribuam e, em seguida, é registrado um DCB quando o movimento de baixa é retomado. Por outro lado caso, após a correção, o mercado volte a subir com muito volume a tendência de alta se firma e a reversão é confirmada.
A hipótese (a) em geral é a mais freqüente, motivo pelo qual eu sempre atribuo a ela uma maior probabilidade do que à alternativa (b). No entanto, como surgiu um DCB em 12/11, a chance de retornar aos 41 K somente voltaria a ser contemplada no caso da máxima do DCB, em 37,3 K, fosse rompida. E por enquanto não foi.
Contudo essa chance, a de um retorno aos 41 K ou muito perto, ainda existe apesar do DCB, pois não houve seqüência no movimento de baixa nos dias subseqüentes ao seu registro. Esse sinal, dentro do caixote, deve ser considerado bullsih enquanto a mínima do DCB em 34,3K não for violada (em termos de fechamento), idealmente com volume.
No entanto, mesmo que a visita aos 41 K se materialize, a superação dos 44 K apresenta chances mínimas de sucesso, pelo menos enquanto os sinais de deterioração persistirem. De memória eu posso citar alguns.
Não há pessimismo entre as pessoas físicas que operam com opções no mercado americano, os HY registraram o pior desempenho na última sexta-feira, os spreads dos títulos Aaa, la creme de la creme, voltaram a se deteriorar na direção do recorde mais recente e nenhum componente dos leading indicators da economia norte-americana mostrou sinal de vida.
Find me on Tweeter! @FactFin18623431
Há 3 anos
4 comentários:
Pois é Mestre!
Enquanto ficar dentro deste trading range dá para fazer alguma coisa nas extremidades, e alternando as pontas.
Como diz o Bob: o stop é curto.
Mas o risco de espirrar para um dos lados vai aumentando enquanto vão colocando mais pregos para reforçar a estrutura do caixote.
Nada como uma leitura técnica para fundamentar um cenário e seus desdobramentos prováveis.
Valeu por mais essa! ;-)
Abs ^v^
Caro KB,
Tenho uma dúvida: dia 12, por exemplo, foi um dia típico de desalavancagem dos HFs, sobre o qual conversamos outro dia. O saldo dos estrangeiros aqui pulou de -600MM pra -1.300MM apenas nesse pregão. Aqui e em todos os emergentes.
Sendo assim esse movimento uma questão pontual de fluxo e não uma reação do mercado às circunstâncias, esse e outros similares não seriam pontos a serem excluidos de uma análise mais abrangente?
Ah, um dado: após o fechamento da janela de resgates dia 15 ultimo, a estimativa do mercado é que os saques estejam em torno de 50% dos patrimônios dos HFs, o que dá numa cifra aproximada de US$ 600bi.
Como o valor dos resgates está bem acima do esperado (25-30%), tem mais enxurrada por vir.
Psycho
obrigado pela info.
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