quarta-feira, 30 de setembro de 2009

abya3

Estou subindo os stops em metade de abya3. Eta caquinho de felicidade!

domingo, 27 de setembro de 2009

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Rompendo em grande estilo

CZRS4 - Banco Cruzeiro do Sul PN

Sinal que o dinheiro continua seguro no banco da nossa corretora. Além de oferecer a plataforma com os gráficos da CMA, um homebroker para operar nos futuros, e aqueles CDBs que remuneram bem acima das taxas de mercado, ainda ganhamos uma participação nos lucros como acionistas minoritários. Os dividendos já estavam correspondendo, e agora com essa arrancada... é tudo festa! ;-)

Bom final de semana. ^v^

Small para ficar de olho


E tem volume nela nos últimos 10 dias.
Palavra final com mestre Lafa

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Momento político no TIB

Em dezembro de 1998 uma Corte Especial de Cassação, na Bélgica, julgou e condenou os 12 acusados do caso Agusta-Dassault.Agusta-AW109 é um helicóptero, e Dassault é uma megacompanhia francesa com variados negócios, com destaque para a área aeroespacial.O escândalo Agusta-Dassault se deu em torno da compra de helicópteros para o exército belga. Envolvidos num imenso processo de corrupção estavam importantes empresários, políticos e administradores públicos.Entre os condenados estava o grande líder da indústria aeronáutica e militar francesa, Dassault. Hoje, aos 84 anos, é presidente honorário da empresa e senador pelo partido conservador União por um Movimento Popular, o mesmo do presidente francês Nicolas Sarkozy.Agora, esse mesmo senhor - repito, julgado, condenado e sentenciado pela Justiça belga por corrupção ativa, foi condecorado pela República Federativa do Brasil, mais precisamente pelo presidente Lula. “Monsieur” Dassault recebeu o título de Grande Oficial da Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul, a mais alta honraria destinada a um estrangeiro.Na mesma ocasião foi anunciada a construção conjunta de 50 helicópteros de transporte, modelo francês. E de um submarino de propulsão nuclear e outros quatro convencionais. E a construção de um estaleiro e de uma base naval de apoio. Um negócio de R$ 24 bilhões. Tão grave quanto essa condecoração, foi o anúncio afoito e inadequado do presidente Lula sobre sua preferência e decisão para a compra de 36 aviões de caça Rafale para a Força Aérea Brasileira, um negócio estimado em US$ 10 bilhões.Feito o estrago diplomático, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse que a disputa continua aberta, com os modelos norte-americano (Boeing) e sueco (Saab).Ao saberem do acordo e da declaração do presidente Lula, emissoras de TV e jornais franceses, a exemplo do Le Monde, La Tribune e o Les Eches, e a TV pública France 2, destacaram o fim de um tabu - a dificuldade de vender no exterior. “Se as negociações forem concluídas, será o primeiro contrato de exportação do Rafale, que jamais foi vendido fora da França”, afirmaram!É tudo muito estranho, muito suspeito. Afinal, é uma concorrência bilionária e internacional. Mereceria mais cautela e transparência.A questão de segurança nacional, bem como a proteção do pré-sal, argumentos avocados pelos governistas, é uma explicação medíocre.É tão ruim quanto a justificativa de transferência de tecnologia. Afinal, dizem os especialistas, é uma tecnologia atualmente superada em mais de dez anos. Ao final das construções, serão 20 anos de atraso tecnológico!Estranho também é o silêncio do Congresso Nacional. Em apenas dois dias, e em regime de urgência, e votação simbólica (outro absurdo que sobrevive na nossa pobre república), foi aprovado o crédito de R$ 25 bilhões (submarinos e helicópteros). Nem durante a ditadura militar houve tamanha omissão e falta de debate prévio. Embora possa se compreender à docilidade da base governamental e fraqueza da oposição, há compromissos com princípios de legalidade, economicidade, publicidade e moralidade. Isso sem falar que já há definição da Construtora Odebrecht para a construção do estaleiro dos submarinos. Será que o silêncio dos parlamentares, as votações rápidas, a liberação dos recursos têm algo a ver com as eleições do ano que vem? Tudo indica que o assunto já está encerrado. Vergonhosamente. Agora só falta, como dizem alguns bem informados, a provável celebração do anúncio no dia 23 de outubro.Dia 23 de outubro registra os 103 anos do primeiro voo do brasileiro Santos Dumont, o pai da aviação, com o seu 14 Bis, no campo de Bagatelle, na capital francesa. Santos Dumont não merece essa!

Tomem essa, Correios

Parece-me que os Correios vão ganhar o prêmio por sua recente ineficiência.

Lembro de um tempo em que a fatura do cartão sempre chegava em tempo. Conta de luz, água, telefone, idem. Os correios eram sinônimo de eficiência inquestionável - a um preço, se não barato, razoável.

Agora, além de caros, estão extremamente ineficientes!
As correspondências simplesmente não chegam a tempo. Faz meses que minhas faturas de cartão de crédito chegam sistematicamente 3 dias depois do vencimento. Tudo o que não está em débito automático é um constante desassossego.

E as greves - pelo jeito, anuais, ou com maior frequência? Daí é que bagunça tudo mesmo.

O troco já está vindo.
O DDA é apenas um de muitos jeitos que os principais clientes - as empresas - vão dar para não mais depender da ineficiência dos correios.

Bom pros clientes, bom pros bancos, bom pras empresas que têm o que receber. Fico pensando no número de atrasos que são causados pelos atrasos nas cartas. E pelo custo para clientes e empresas ficarem resolvendo estes atrasos.

A propaganda via correio - aposto que esta também vai diminuir com o tempo. Vai ser substituída por coisa mais barata e mensurável, como a publicidade focada online, telemarketing, etc.

Junte-se a isso os desvios de dinheiro e... talvez mesmo com o salário de fome que pagam aos carteiros (piso de R$ 600,00... que vergonha, hein?) a ECT consiga ter prejuízo.

Daí, quem sabe, privatizem a preço de banana, e um problema a mais do país estará resolvido.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

petrk32

Agora custa R$ 34,90 para comprar uma petr4.

Quem lançar uma petrk30 recebe por isso R$ 5,55.
Ou seja, 2 meses (!!!) para um prêmio de... 1% a.m. grosso modo.

Eta taxa baixa!

domingo, 20 de setembro de 2009

ExpoMonkey, Forexmania Et Alli

Os conhecidos eventos anuais sobre educação financeira em Pindorama são um sucesso...para os expositores e profissionais envolvidos. Pseudogurus sem nenhum track record comprovado repassam seus conhecimentos. E convidam os espectadores a fazer um cadastro nos seus sites, sem compromisso, e/ou abrirem contas em corretoras para as quais trabalham. Há vestígios de uma crescente simbiose entre fóruns de gurus e homebrokers de corretoras. Junta-se a fome à vontade de comer. Aqueles não conseguem gerar receita por conta própria. Estes, atrair clientes com alta frequência de operações a partir de marketing direto na Internet. Afinal - todos sabemos - habitués de espaços virtuais tendem a realizar operações mais frequentemente. Os investidores potenciais de Pindorama vivem o momento pelo qual passou os EUA em meados da década de 90.

Em terras yankees vários traders mais conhecidos se renderam ao mercado Forex no qual se negociam moedas, com alavancagens de até 100 vezes. Em suma, até um adolescente que empacota compras em um supermercado ou corta grama na vizinhança é um cliente em potencial. A barreira de entrada é praticamente nula. O chamariz é a alavancagem (leverage) que aumenta sensivelmente o buying power a partir de um punhado de dólares. Essa mesma leverage tende a provocar knee-jerk reactions dos "traders", aumentando consideravelmente a frequência de operações e a receita da corretora com corretagem. A maioria dos usuários desse mercado - até pela faixa etária mais reduzida - tende a acalentar sonhos megalomaníacos de que conseguirão independência financeira em alguns meses ou poucos anos. A quase totalidade perde muito e renuncia. Como a barreira de entrada é insignificante, o fluxo de "curiosos" pode se manter indefinidamente. E la nave va.

sábado, 19 de setembro de 2009

Manchetes...


Outra small


que está lindinha.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Ten days rule


Alguém conhece ou valoriza?

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Impulso renovado de alta!

Parece que a bolsa ganhou um novo ânimo, um impulso renovado de alta, passando os 59.000 pontos?

Preocupa não. É que eu vendi um pouco por ali, como comentei há 3 mensagens.
Sorte é pra quem tem :-)

A bolsa [assim como o tempo] não para

Pois é... eu começo a ficar preocupado.

Chegamos aos 60k, alvo de muitos analistas para 2009.

Se até em mim já bate uma vontade de comprar mais... ainda bem que vontade passa. E para saciá-la, colocar dinheiro no ouro - na medida que o dolar perde valor - é uma alternativa.

Vou mantendo a pequena posição em ações e realizando lucros sempre que posso. Mais um vencimento de opções chegando...

Pensar em abrir vendas antes de confirmada uma reversão é loucura. OCOs, divergências e sinais contrários não impressionam mais.

E estamos na fase teoricamente desfavorável aos mercados. Imagina quando chegar o período de festas de fim de ano.

Abs ^v^

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Seguem as divergências mas segue a alta

e sigo dizendo quando cair será para recomprar depois e carregar.
VALE5/CSNA3 pivo de alta
BBAS/ITSA já no topo de 2008

small caps firmes

Relatórios dizendo desde agosto que vai cair uma hora cai e vão dizer que acertaram. Já é 15/09 e nada. Pior mês para bolsa está firme. Mas uma hora cai, claro.

Follow-up...

Pronto, agora pode pegar o pré-sal inteirinho e.... (regulamentar tudo)

p.s. Foi-se o resto de sanb3. Será que a especulação vai levar pros 0,30?

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

... where my mouth is.

Amanhã, na abertura, 7,6% da carteira vai embora.

sábado, 12 de setembro de 2009

Financials Running Out Of Steam

Charts do tipo candlevolume incorporam informações sobre o volume negociado nos próprios candles. A largura deles é proporcional ao volume negociado. Vê-se que as barras vermelhas - nitidamente mais grossas que as verdes - indicam distribuição consistente nos últimos 30 dias no Financials SPDR.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

domingo, 6 de setembro de 2009

saindo divez pra Toronto: FELIZ ANIVERSÁRIO TiB!

...pôiZé:







...como são fantásticos os tais momentos...

sábado, 5 de setembro de 2009

Bullish or Bullshit?

Com o aguia voando para Toronto, tenho o prazer de compartilhar mais esse chart indicado pelo André, o A2FON, Coronel do Pantanal, exímio colaborador do MI, membro da equipe Seagull Trading, e também frequente agregador por aqui.

Sempre de olho nas análises sinistras dos mais cruéis especuladores!


Créditos: Evil Speculator

Ok, but is it true?

O excerto que o Bob colocou nos comentários do meu post sobre o dólar é parte de um texto chamado

"The Five Financial Shockwaves to Expect When China’s Yuan Swaps Places with the U.S. Dollar

By Keith Fitz-Gerald"


A parte que me interessa discutir é:

" 1)Global Gloom Leads to U.S. Doom: The U.S. dollar goes into freefall for the simple reason that if no country has to hold dollars any longer, they won’t. Instead – thanks to the ragged state of the U.S. government’s finances – many countries will dump greenbacks fast as they can, which will only put additional pressure on an already-strained U.S. financial system, which in turn will further damage our economy. "


Discuta-se:


if no country has to hold dollars any longer, they won’t.

Será verdade?
Parece-me que há um jogo, no sentido econômico da palavra, em que os grandes países podem querer buscar um ganha-ganha.

O fato é que com a crise nos EUA todo mundo se viu comprado em moeda podre. A China principalmente, sendo o principal financiador; mas junto vai toda a Europa, e também o Brasil-sil-sil. Todo mundo tem reservas dolarizadas.

Por que eu vou querer destruir o valor de minhas próprias reservas?
E se eu vou vender, vender pra quem?

Não é mais fácil todo mundo jogar o jogo do contente e ficar com as próprias reservas, esperando maturar? Daí sim, talvez - parar de financiar, o que vai dar um belo de um hard time nos EUA.

Mesmo segurando as reservas, esse pessoal vai ver seus treasuries perderem metade do poder de compra, that´s for sure. Mas por que perder ainda mais, willingly?

Qual cenário é mais provável? Não sei. Curiosamente, empresas, imóveis, e papéis ligados a imóveis me parecem um lastro melhor que moedas agora. Para governos, não é muito exequível. Talvez cestas de moedas bem multilaterais e lastro em riquezas minerais...

...AMANHA ESTA PRAIA JÁ VAI FAZER 1 ANINHO!!!

estamos, neste momento, com mais de 43 mil visitas e a todos que nos deram tal honra e nos concederam tamanho privilégio, empenhamos nossa perene gratidão, com a promessa da Equipe Solidária que aqui finca os seus postes, de tentar sempre, cada vez com mais afinco, ser - senao um farol indicativo direto - but uma confiavel bussola que aponte para o Norte oscilantemente (e também que alerte sobre o Sul, tudo tipo treme-treme, course...).

sei que o TiB inspira enorme carinho tanto entre os primeiros a chegar; FACT, dono do modêlo que inspirou esta praia maternalmente; BOB, Doutor em medicina e parteira puta velha; e KB pai desta criança (e dizem porrrrraí que também do BOB...) aqui retrô citados pela ordem crono crescente, craro) e êste último Mestre, enfim Jedi, tipo filho pródigo, digo, pai pródigo, voltando agora a pouco aqui ao ar puro, mesmo que indireta e eventualmente; tanto quanto aos que vieram depois esparramar pérolas nestas areias: os nossos admiraveis Mestres SEAGULL, SAMUCA e LAFA.

BUT, como em todo grupo de Pindô e por certo alhures, sempre há que haver um ou dois malandros (e sem dedar um deles que vive escalando os Everests da vida, quando não luxa o joelho ao desfrutar do luxo de aspen), informo que estou, just now, fazendo as malas par dar um pulinho em TORONTO... again, craro (or...of course uái).


O MARKET:

a óbvia enrolação que se apronta, bem ali, óh... na zona do agrião dos 9 KG, nos faz ficar very, very-very, (strong very) OPTIMISTA!!!

... para 2.010 (... ou, 12).

bração, saude para todos de suas casas e BOA SORTE...KAMBADA!!!

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Se é pra falar do Dólar...

Queria lembrar que todas as análises feitas com US$ versus Bolsa nos últimos anos foram feitas considerando uma certa situação macroeconômica que não existe mais. Essa situação macroeconômica significa uma certa quantidade de US$ razoavelmente fixa no mundo.

Hoje, com o aumento absurdo dos US$ em circulação, fico com medo de assumir que o que valeu no passado permaneça válido.

Prefiro acreditar nos princípios macroeconômicos e microeconômicos básicos, aqueles mais fundamentais, sem modelos exagerados. Esses sim, sempre permanecem válidos.

E a idéia é fácil, dólar demais no mundo, tem que desvalorizar.

Isso pra mim quer dizer o seguinte:

1. O dólar deve perder poder de compra não só frente ao real, mas frente a todas as moedas do mundo.

2. Isso torna as relações entre os câmbios relativamente neutras, entre os diferentes países do mundo, exceto em relação ao US$.

3. Isso favorece exportações norte-americanas p/ resto do mundo e desfavorece importações, o que é bom pra economia norte-americana.

4. Isso também desvaloriza muito a dívida dos EUA em relação ao resto do mundo, o que também é bom para a economia deles (e phode com a China).

5. Nem tudo é bom para os EUA. Com o dólar desvalorizado eles vão ver os estrangeiros abocanharem nacos de suas melhores empresas a preço de banana (Agora é nossa vez).

6. No caso do Brasil, podemos esperar dólar baixo pros próximos anos (show do U2 de novo!)

7. Então qualquer aposta em dólar feita agora, é melhor que seja puramente especulativa e de prazo bem definido...

8. E esteja pronto pra abandonar a aposta em dólar ao menor sinal de queda, porque a tendência geral é PRA BAIXO!

9. No final isso pode bem significar uma alta da bolsa em dólar, o que eu até espero, e isso confirma a idéia de correlação inversa entre as coisas. Mas talvez a própria intensidade mude muito, porque afinal de contas, o motivo é todo diferente!

10. Se Obama souber conduzir bem essa crise, os EUA saem economia chefe do mundo, fortalecida de novo, daqui a 10 anos.

11. Não vale para nós a conclusão de que se o dólar cai, então nossas exportadoras vão se ferrar. os preços das commodities podem (e devem) subir (e já estão subindo) em dólar. Pois os preços são dependentes de uma cesta de moedas e da oferta e demanda, o dólar é só referência.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

KB, by e-mail ao bird: ESCUTE O SOM DO TROVÃO

o texto abaixo me foi enviado pelo KB, no dia 27/08 pp às 20:00 hs, com autorizacão daquele Fundador para publicação aqui no TiB:

"Escute o Som do Trovão

Aug 24: When bond alarms ring, stock holders are wise to listen; Corporate credit markets are no longer telling stock bulls to keep going - and in fact may be telling them they've gone too far.” (comentário do analista da CDR)

Fonte: CDR

O gráfico diário acima mostra a evolução do spread de uma carteira de títulos de crédito de alto risco (junk bonds) emitidos por corporações norte-americanas, que cobre o período desde o final de 2005 até o dia de hoje, 27 de agosto de 2009.

Tradução:

“24/08: Quando o mercado de títulos soa o alarme, os investidores em ações adotariam uma postura sábia se o escutassem; o mercado de crédito não mais chancela a alta nas cotações das ações – e de fato está sinalizando que a coisa já foi muito longe.”

Comentário do KB:

A discrepância entre os 2 mercados é coisa muito recente, desde o pregão de 18 de agosto, data em que o SPX engatou a marcha que resultou na sua mais recente trajetória de alta. É justamente o que venho alertando há alguns dias. Observe no gráfico acima que, apesar das novas máximas no SPX, o spread da carteira de títulos de alto risco não registrou mínimas inferiores, comportamento que se esperaria caso ambos os mercados estivessem alinhados.

A eficácia desse indicador pode ser notada tanto nos pontos de inflexão de um mercado de baixa quanto no de alta. Se voltarmos atrás no tempo, podemos notar na figura acima que o SPX assinalou uma mínima em março desse ano, enquanto que o spread da carteira de títulos de alto risco no gráfico acima registou máxima no final do ano passado e, desde então, não mais chancelou a continuidade da baixa nas cotações das ações que se estendeu até o mês de março de 2009.

No exemplo mencionado, o lead time (tempo de antecipação) foi de 3 meses, um espaço de tempo não muito longo para quem opera nesse horizonte, mesmo para os traders de curto prazo que já deveriam ser mais cautelosos em suas operações short.

Convém assinalar que esse lead time é variável e não há como saber quando a sinalização será materializada. Por exemplo, o selloff (queda aguda das cotações) no mercado de ações em julho de 2007 foi antecipado por uma alta nos spreads dos títulos de alto risco das carteiras que eu acompanho por apenas 1 mês. O término desse selloff ocorreu no mês de agosto de 2007 (quando o SPX deu início à sua última perna de alta antes que o bear market se instalasse) foi antecipado pelos spreads das carteiras por apenas 1,5 semana.

Há tempos que eu acompanho duas carteiras de títulos de alto risco (a do gráfico acima eu tomei conhecimento uns 2 meses atrás), sendo que eu somente presto atenção aos seus sinais quando as duas carteiras apontam na mesma direção, fenômeno que eu venho observando nas últimas semanas, igual ao mostrado na figura acima. Portanto, não há viés no comportamento dessas duas carteiras de high yields, pois outras estão emitindo o mesmo sinal agourento. Para piorar ainda mais, os títulos de baixo risco, classificados como investment grade, Aaa e Baa também estão apresentando o mesmo comportamento.

Certa vez eu comentei que nas minhas pesquisas, o spread dos títulos de alto risco foi um dos poucos indicadores macroeconômicos que eu descobri que tem se comportado na maioria das vezes, embora com uma ou outra exceção, como um indicador antecedente (leading indicator) do SPX com um lead time bem adequado, porque não muito elástico, diferentemente do caso do spread da curva de rendimentos (spread entre a taxa do T Bond de 10 anos e a taxa básica – fed funds – ou a taxa de 2 anos do Tesouro) que costuma antecipar as reversões em mais de um ano, uma eternidade para um trader.

De acordo com as minhas pesquisas, em cada 10 vezes em que houve uma divergência entre o comportamento do mercado de ações e das carteiras de títulos de alto risco que eu acompanho, em 6 delas os high yields (junk bonds) se anteciparam ao mercado de ações, em 3 delas assinalaram a reversão ao mesmo tempo (ou quase) e em apenas uma delas o SPX saiu na frente.

Não existe um indicador holy grail (no sentido de infalibilidade) e nesse rol eu também incluo os high yields, apesar de sua enorme eficácia, mas no momento a sinalização negativa do mortal R H-L diário (ver glossário no início desse blog) está alinhada à dos títulos de alto risco.

Eu penso que a lógica por trás da eficácia desse indicador macroeconômico reside no fato de que é natural esperar que o elo mais frágil de um organismo seja o primeiro a sentir as primeiras dores de uma moléstia e, portanto, o primeiro a soar o alarme de que algo não está bem.

Apesar do alarme que está sendo emitido pelo mercado de títulos de alto risco sobre a iminência de uma correção (baixa) nos preços, volto a afirmar o que eu já escrevi quando do meu primeiro comentário a respeito. Qual seja, a melhora dos spreads dos títulos de alto risco (queda do spread) foi tão espetacular (pode-se notar na figura a queda notável dos spreads) que, para matar esse bull market, será necessário uma discrepância muito mais acentuada do que a que estamos assistindo.

Em defesa dessa minha tese eu alegaria dois outros pontos positivos: (a) o comportamento saudável do leading indicator semanal do ECRI que não tem divergido do SPX e (b) o fato do R H-L semanal (o horizonte de análise do semanal é mais elástico do que o do diário mencionado anteriormente) do SPX estar acima de +80%, pois inexiste na história desse indicador técnico um exemplo de um início de um bear market com o R H-L semanal nesse nível.

Passada a correção nos preços das ações (baixa) que eu ainda espero para qualquer momento, mas cuja intensidade somente saberemos pelo Mr Mercado, no meu julgamento teremos uma nova oportunidade de compra que poderá se estender até meados do 1° semestre de 2010.

A partir de então, eu contaria com a morte do bull market e o reinício de um feroz bear que seria provocado pelos efeitos colaterais negativos das políticas fiscais e monetárias empregadas pela maioria dos governos e bancos centrais ao redor do mundo."

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Atualizando chart sobre dolar


postado no dia 15/08/2009. Chart autoexplicativo.