sábado, 31 de outubro de 2009

CPFL - Quando oferta e demanda vencem os fundamentos

Por quê o papel da CPFL não valoriza?

Talvez um grande pedaço da resposta esteja nos grandes vendedores que atuam no papel há 2 anos.

Olhando 2 anos para trás, A CPFL tinha vários, vários grandes investidores. Posições relevantes de 2%, 3%, 5%, 10% etc. Vide Bradespar, 521 Participações, bancos de investimento, etc.

Nestes anos, várias companhias venderam seus blocos de ações, que tornaram-se novos blocos na mão de outros investidores, etc.

Como o preço quase não sofreu na crise - segurado por fortes fundamentos e dividendos gordos - ela torna-se uma reserva de valor a ser queimada para sustentar posições de maturação mais longa.

Desta forma, a alta da CPFL só pode se processar após uma de duas coisas acontecerem:
  1. Alguém acumular muitas ações, tornando-se dono do boteco e sem intenção de vender, a exemplo de WEG, Gerdau etc;
  2. A ação se pulverizar muito mais, e ser formada uma companhia altamente pulverizada com um acionista controlador que tenha uma pequena participação - a exemplo de Vale, dos grandes bancos, ou mais exageradamente, Lojas Renner.

Vamos ver no que dá; mas nenhuma das duas opções parece que vai acontecer rápido. Enquanto isso, os dividendos valem a espera.

Um comentário:

aguia disse...

quá...

matou o pau e mostrou a cobra, Mestre Lafa.

bração