sábado, 3 de janeiro de 2009

estava lendo, é um hábito, o blog do Fact e achei

"bacana...'os dois pontos' depois do título "Projections for 2.009(!?)" (hã?...!?); ué, já vi isso aí antes, rsrs; e agora?...comento aqui, ou comento lá?... e como o tal lá, in Fact, é aqui; lá vai, digo, aqui vai:

estive, neste final de ano, longe da civilização e portanto mais ainda da janela de olhar o market; com tempo urbano apenas para fincar um poste alheio aqui no TiB e dividindo o resto de minhas pequenas férias, entre observar a natureza e ler o pouco de valor do que ainda se escreve, com sobriedade, sôbre a macro-economia, porrrrrrrrraí.

entretanto, como esta doença que temos, de até involuntàriamente pensarmos sôbre o bursatil, não nos dá folga; nem nos momentos de relax; andei divagando e tive a velha percepção - 'pressentimento' - de que o momento de complacência comum aos dias de festas de fim de ano, seria uma oportunidade ideal para o ensaio de um belo pum:

e não é que o pum do marasmo veio?...tomara que não seja só isso.

... e a velha lenda importada do Efeito Janeiro, foi "replantada", e, embora coincidente, com minha recente expectativa; como já tenho demonstrado aqui na praia; não me convence... pelo menos, por ora; MESMO DJIA ESTANDO BEM ALI, ENCARANDO A MURALHA DOS KG!!!

sei ser temerário "tentar prever o rumo do market bursati" - tanto para o próprio 'gasto' quanto, e mais perigoso, e grave ainda; para dizer isso, de público - entretanto, tive até vontade de expressar tal sentimento, neste final de semana (e é claro que fiquei, como a seriedade, e a prudência, obrigam: de boca fechada... senão quanto ao tal 'lampejo de esperança', coisa colhida fora, em horta alheia).

continuo considerando, sèriamente, a real possibilidade de um pull-back - but, não mais que isso do boi castrado - à visão do panorama weekly na maioria esmagadora dos mercados; já very very oversold, num tempo mais longo; respalda tal expectativa: já que, se bem feio no daily, o market prometia um rally no semanal... se bem as velhas cicatrizes não me deixem esquecer: prometer é uma coisa... BUT...

as 'coisas' se precipitariam, in Fact, com êste pum alegórico???... a leniência e aparente furtividade com que ocorreu a 'reação'; leva a coisa tôda mais para uma visão saudosista - dos tempos de criança, roubando laranja ou manga, no quintal do vizinho - que à verdadeira virada; real e consistente, no atual despenhadeiro; do Grande Jôgo.

daí que eu 'somo', com êle, na desconfiança; mesmo que eu fale aqui de um refrêsco - coisa normal nos entrepastos de qualquer predador; principalmente se um urso que sai de hibernação (ou Ursa Grávida, sempre esfomeada) - tipo soneca de barriga cheia; já que, apezar do renitente otimismo, bem pago, da mídia em geral (a especializada inclusive): a crise endêmica está implantada sim; e é a pior sim, dos últimos setenta anos; e, pelo menos isso, já foi diagnosticado, sim.

mesmo que, até agora - embora tendo já mostrado o seu potencial devastador na cabeceira da pista econômica de países e corporações; e, chegado, por ora, a poucos lares via despejos e desemprêgo - não tenha alcançado ainda o grosso das famílias; pois ali só chegam as crises, em geral, como sequência última (seguro desemprêgo, etc).

e é justamente isso que se espera evitar ou, pelo menos, mitigar; e o Heroi milagreiro já tem nome; toma posse no próximo dia 21; e é por êle que temos que rezar e esperar - e mesmo contrariando o Bob, espero que o cara seja tipo lulinha ajuizado; e cercado de meireles e arroz com feijão, que pra algo mais collorido - e que consiga, com a ortodoxia dos Paul Vocker lá dêle, pelo menos, amenizar; seja seguir usando as manjadíssimas medidas curativas preconizadas por Tio Bernanke em 2.002 (quando afirmava não acreditar em recessão pra Tio Sam, but... por via das dúvidas, divulgava receituário, na cabeça da lista o velho "seria melhor evitar, BUT..."); ou seja: Inês, ora já morta e malcheirosa; em última análise; e última alternativa; como Lá já se cojita 'sèriamente' - e peço desculpas por usar esta palavra - inundando a economia gringa criativamente de grana de impressora.

seria "apelar"?... é sim.

entretanto, IMPLANTAR INFLAÇÃO, parece sim, na pior das hipóteses e idem cenário, algo meio absurdo; mas; é remédio terminal, cujos efeitos imediatos reavivam a economia... e depois?.... ora, depois a gente vê, né?... e já vou mais longe; e até dizendo haver coisa pior:

...quem, aqui, não se lembra do collor?...aquêlle que na campanha - já no final e só contra o Lula (naquela época, ainda com maiúscula); quando, maliciosamente, se insinuou (ninguém sabe quem), que num novo govêrno; dependendo de u'a má escôlha popular; 'poder-se-iam' adotar medidas radicais, tipo 'oficialmente meter-se (lula) a mão na poupança' popular - prometeu que; ganhando êlle; na Poupança não permitiria mexer...e disse e fez: ganhou (com, diga-se en passant, u'a mãozinha, hã... global, na compactação daquele último debate) e ninguém mexeu mais na poupança (senão êlle que o teria tentado na da cunhada despertando a fúria no irmão...mas aí já é outra estória).

anos depois "lula fim da CPMF e melhores estradas"...FEZ: o inverso.

... vou deixar aqui, além do blá-blá-blá acima esta lembrancinha de 12/08...e daí?...e o que tem isso tudo acima e ao lado, a ver com o market?... e afinal, é pra vender, ou é pra comprar?... a ver talvez nada, nadinha, claro! vender, ou comprar?... sei lá ... (e ficar Líquido, não é opção?!).

BOA SORTE!!!...MELHOR COMEÇAR O ANO RINDO...QUE CHORANDO.

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