Há tempos que eu cultivo a idéia de que a velocidade dos acontecimentos, a queda ininterrupta dos preços das ações e das diversas moedas frente ao Dólar, têm provocado uma certa paralisia na maioria dos gestores.
A vasta maioria, essa tem sido a minha percepção, tem esperado por uma pausa, uma recuperação nem que seja parcial devido ao grau oversold do mercado de ações, para então decidir se diminuem ou não as suas exposições no mercado de ações.
A capacidade de adaptação tem sido a chave da sobrevivência das espécies e o mesmo princípio se aplica a quem deseja ser um vencedor no mercado. Quem não se adapta rapidamente, se estrepa.
Parece ser essa também a percepção de Stephen Jen do Morgan Stanley quando afirmou em seu recente relatório basicamente o seguinte (o seu inglês não é para principiante, então decidi fazer um resumo):
(a) alguns gestores rápidos em apertar o gatilho diminuíram suas exposições nos mercados emergentes;
(b) fundos que somente operam na ponta de compra estão assistindo à erosão de suas carteiras expostas aos mercados emergentes e resistindo em realizar perdas;
(c) as corporações, igualmente, provavelmente mal reduziram as suas exposições nos emergentes;
(d) Stephen Jen suspeita que a maioria acredita que o pior já passou nos emergentes e estão esperançosos de que haja uma recuperação parcial dos mercados (rebound);
(e) Stephen Jen não compartilha com a visão de que os mercados emergentes atingiram o equilíbrio.
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Há 3 anos
Um comentário:
Em outubro, até 17, os institucionais superaram as pessoas físicas.
O saldo negativo dos estrangeiros nas compras é o somatório positivo dos demais agentes.
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