domingo, 4 de abril de 2010

Precisa-se: obras faraônicas

O Brasileiro tem ojeriza de obras faraônicas. Falar em obra faraônica já remete a uma obra superfaturada e que provavelmente nunca será concluída.

Compreensível - dada a nossa dificuldade em terminar uma obra. Há mais de 15 anos eu espero, inutilmente, ver a BR-153 ficar pronta.

Ainda assim, algumas obras gigantescas seriam úteis no Brasil, por uma série de motivos:
  • Ajudariam a captar a poupança excedente nacional e internacional.
  • É relativamente mais fácil fiscalizar uma mega-obra que duzentas pequenas obras espalhadas.
  • Ofereceriam soluções de longo prazo a problemas-chave em termos de rentabilidade e sustentabilidade.

Por isso é que eu gostaria de ver os seguintes projetos serem construídos...

  • Megarrodovia ou megaferrovia que ligasse o centro-oeste aos portos (escoar soja).
  • Sistema de bombeamento de água para evitar alagamentos na cidade de São Paulo.
  • Construção de um pólo bioquímico, com alguma faculdade de excelência (nível ITA) sendo construída para trazer este desenvolvimento.
  • Metrô SP-RJ
  • Metrô Brasília-Goiânia (tá bom, meu interesse)
  • Megafundo de conservação ambiental, comprando floresta e vendendo créditos de carbono.

Cada um destes é algo complicado e caro. Mas e se você tivesse, digamos, cinquenta bilhõezinhos para azeitar o negócio?

Em cada uma destas situações, o governo pode aceitar menores taxas de rentabilidade em troca de um desenvolvimento aumentado durante uma perpetuidade, sem falar em mais impostos.

Duro mesmo, só controlar a execução. Porque os 170 km que separam Goiânia de Itumbiara, ah, estes não ficam prontos nunca.

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