quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

A Bolsa Dos Sem-Bolsa

Conhecidos meus têm reclamado com frequência das constantes falhas do PlantãoEmpresas, um serviço de informação da BM&F-Broxespa. As vias normais de reclamação parece que não surtem efeito. Rendem no máximo, segundo eles, as mesmas velhas respostas protocolares dos responsáveis pelo atendimento. A recalcitrância e a falta de empenho na solução de problemas é coerente com a condição de cartório, instituições fornecedoras de serviços (caros e ruins) do tipo "(quasi)monopólio".

Diferentemente dos EUA,- onde prolifera um ambiente de negócios competitivo pela negociação de valores mobiliários -, a BM&FBroxespa por aqui reina com poderes imperiais. Vejamos exemplo recente: forçada pela competição acirrada no seu ramo de negócios, executivos do CME Group fecharam parcerias com meia dúzia de bolsas estrangeiras, por meio das quais se disponibilizariam produtos derivativos aos investidores do outro país. Nessa seara, curiosamente, a Nova Bolsa (sic) tem se mostrado eficiente. Em menos de dois meses já alinhou as plataformas de negociação daqui e de lá. Para os aborígenes a única novidade é o logotipo "Parceiro CME Group" no canto inferior direito do sítio. Uma tacada perfeita. Esse filme é bem conhecido. De parceria, nada há. Apenas abriu-se a possibilidade de mais negócios serem gerados por estrangeiros nos domínios da Nova Bolsa (sic). A responsabilidade pela falta da contrapartida sempre pode recair sobre os ombros dos órgãos reguladores (CVM, Bacen et alli) que nunca editam as normais necessárias para a sua implementação.
E la nave va.

Um comentário:

aguia disse...

ki va va...

quá, o arruda nem tanto.

BUT, o 'gênio' lullinha/JR va biene pacas...

han?... o market?... Q MARKET?... ah, sim, as commodities, né uái?

joinha, tudiu in riba.