Então como estratégia, cito para os leitores o que é que oferece um bom grau de defesa contra variações adversas no valor da moeda (principalmente inflação).
Ativos imobiliários
Costumam oferecer, de cara, proteção contratual contra a inflação: o reajuste no aluguel. Com a inflação também sobe o custo dos novos e do material de construção, ou seja, o custo de reposição - elevando o valor do estoque imobiliário já existente.
Também apresentam ambiente de investimentos bem diverso da maioria dos ativos puramente financeiros.
Um ponto pouco notado é que imóveis sentem rapidamente grandes alterações nos agregados monetários. Suponha, em caráter totalmente hipotético, que o governo injete crédito no mercado, assumindo dívida no Tesouro e usando isso para capitalizar bancos públicos e emprestar. Totalmente hipotético, é claro. Neste caso, os preços de imóveis em São Paulo vão subir de preço muito antes do quilo do feijão carioquinha.
Então, um jeito de "fugir da moeda" é ter FII´s e outras empresas afins: CCPR, SCAR.
Marcas fortes
Este ovo de Colombo foi descoberto pelos fundamentalistas há poucas décadas. Empresas com marcas fortíssimas sofrem menos com a inflação.
Considere as Lojas Americanas. Se os preços da economia subirem 20%, ela não terá dificuldade em subir os próprios preços em 20%. Isso ocorre porque seus fundamentos estão, no final das contas, profundamente calcados no hábito das pessoas passarem por lá.
Analogamente para o Bradesco. Existe uma parcela "x" da economia que gira por lá. A receita do banco é proporcional ao valor monetário de "x".
"Disclaimer: o autor tem participação direta ou indireta em todas as empresas citadas, exceto SCAR! E já faz um tempo danado. Além disso, só Deus sabe se vale a pena você comprar ou vender alguma coisa agora. O autor está sem coragem para comprar um centavo em bolsa estes dias. "
Um comentário:
deixei passar pra reprisar, já fora de foco:
repito again:
lucro na Bolsa
só o é, quando
já no BOLSO!!!
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